O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o bispo Edir Macedo e mais três dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus, acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro arrecadado dos fiéis. De acordo com a investigação, o grupo teria utilizado os serviços de uma casa de câmbio de São Paulo para mandar recursos de forma ilegal para os Estados Unidos, entre 1999 e 2005. Os frequentadores da Universal seriam, segundo a denúncia, vítimas de estelionato. Os denunciados são acusados de só declarar à Receita parte dos recursos arrecadados com doações. Em 2009, o Ministério Público Estadual de São Paulo chegou a apresentar denúncia contra Macedo e oito dirigentes da Igreja por lavagem de dinheiro, mas o Tribunal de Justiça do estado anulou o processo, em outubro de 2010, porque entendeu que a investigação deveria ser remetida para a Justiça Federal. A nova denúncia foi apresentada no dia 1 de setembro pelo procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira e utiliza fatos que foram levantados pela investigação do Ministério Público Estadual.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
MP DENUNCIA BISPO MACEDO POR LAVAR DINHEIRO DE FIÉIS
O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou o bispo Edir Macedo e mais três dirigentes da Igreja Universal do Reino de Deus, acusados de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro arrecadado dos fiéis. De acordo com a investigação, o grupo teria utilizado os serviços de uma casa de câmbio de São Paulo para mandar recursos de forma ilegal para os Estados Unidos, entre 1999 e 2005. Os frequentadores da Universal seriam, segundo a denúncia, vítimas de estelionato. Os denunciados são acusados de só declarar à Receita parte dos recursos arrecadados com doações. Em 2009, o Ministério Público Estadual de São Paulo chegou a apresentar denúncia contra Macedo e oito dirigentes da Igreja por lavagem de dinheiro, mas o Tribunal de Justiça do estado anulou o processo, em outubro de 2010, porque entendeu que a investigação deveria ser remetida para a Justiça Federal. A nova denúncia foi apresentada no dia 1 de setembro pelo procurador da República Sílvio Luís Martins de Oliveira e utiliza fatos que foram levantados pela investigação do Ministério Público Estadual.
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