sábado, 9 de abril de 2011

E agora Maranhão? após a morte de dr, Jackson como ficará a oposição do nosso estado.


Com a morte do ex-governador Jackson Lago não há duvidas de a oposição perdeu seu principal líder. Por muitos anos, Jackson foi um dos principais combatentes da oligarquia Sarney no Estado. Chegou ao posto de prefeito da capital (três vezes) como candidato opositor ao grupo. Foi também alçado ao governo do Estado como símbolo da resistência ao sarneismo. Na figura de grande libertador do Maranhão, o povo depositou em Jackson a esperança de acabar com a miséria, a fome e dos piores índices sociais, herança deixada pelos (des) governos do clã.

No posto mais alto da política maranhense Lago cumpriu sua missão, apesar do pouco tempo que teve em razão do duro golpe judicial aplicado que o apeou do poder – arquitetado, vale ressaltar, pela mesma máfia que teve a ousadia de mandar flores para seu enterro, como bem lembrou o ex-deputado Aderson Lago.

Agora, sem seu líder mais expressivo, cabe as outras personagens oposicionistas levar adiante a história de luta do pedetista contra o sarneismo.

Nomes como os dos prefeitos João Castelo (São Luís), Sebastião Madeira (Imperatriz), Deoclides Macedo (Porto Franco), dos ex-deputados Roberto Rocha e Chico Leitoa e o assessor do ministério do trabalho e suplente Weverton Rocha, do ex-governador José Reinaldo, do ex-ministro Edson Vidigal, dos deputados Edivaldo Holanda, Domingos Dutra, Marcelo Tavares fica a tarefa de reorganizar e conduzir a oposição no Estado. O primeiro passo passa pelas eleições municipais de 2012.

São eles que deverão dar continuidade ao legado deixado por Jackson. São eles em quem a população deposita a confiança de acabar com a única oligarquia ainda em atividade no país. São eles que poderão se unir, tal qual em 2006, para derrotar em definitivo este grupo e proporcionar esperança de dias melhoras para os maranhenses.

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