Um dia após o senador Roberto Requião (PMDB-PR) tomar a força o microfone de um jornalista, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), prometeu anunciar ainda esta semana o nome do novo corregedor da Casa. O cargo está vago desde outubro do ano passado, com a morte do senador Romeu Tuma (PTB-SP). Cabe à corregedoria apurar denúncias relacionadas à conduta dos parlamentares no exercício do mandato.
Sarney disse que o plenário deve votar hoje a composição do Conselho de Ética, ainda não instalado quase três meses após o início da atual legislatura. O Conselho está desativado desde a crise dos atos secretos, em 2009, quando a oposição se retirou do colegiado em protesto contra o arquivamento sumário das denúncias contra Sarney.
Segundo o peemedebista, as indicações ainda não foram feitas por causa da sobrecarga de trabalho dos parlamentares. "Somos 81 [senadores], temos 12 comissões e 22 subcomissões, de maneira que o cargo de corregedor demanda certa dedicação, e muitos estão comprometidos", afirmou.
O presidente do Senado minimizou o episódio protagonizado ontem pelo ex-governador do Paraná. “Acho que é um episódio que poderia não ter acontecido. É uma questão de temperamento, cada um tem o seu, e evidentemente essas coisas às vezes acontecem. O problema de temperamento acho que foi um atrito, mas não tem essa conotação de agressão a liberdade de trabalho e de imprensa, uma vez que é um episódio passageiro”, disse o senador amapaense.
Roberto Requião se irritou com uma pergunta feita pelo repórter Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes. Na frente de diversos jornalistas e assessores, Requião se recusou a responder se abriria mão de sua aposentadoria caso o governo do Paraná adotasse restrições orçamentárias. Além de tomar o gravador, o senador apagou entrevistas que estavam no cartão de memória do gravador.
Sarney disse que o plenário deve votar hoje a composição do Conselho de Ética, ainda não instalado quase três meses após o início da atual legislatura. O Conselho está desativado desde a crise dos atos secretos, em 2009, quando a oposição se retirou do colegiado em protesto contra o arquivamento sumário das denúncias contra Sarney.
Segundo o peemedebista, as indicações ainda não foram feitas por causa da sobrecarga de trabalho dos parlamentares. "Somos 81 [senadores], temos 12 comissões e 22 subcomissões, de maneira que o cargo de corregedor demanda certa dedicação, e muitos estão comprometidos", afirmou.
O presidente do Senado minimizou o episódio protagonizado ontem pelo ex-governador do Paraná. “Acho que é um episódio que poderia não ter acontecido. É uma questão de temperamento, cada um tem o seu, e evidentemente essas coisas às vezes acontecem. O problema de temperamento acho que foi um atrito, mas não tem essa conotação de agressão a liberdade de trabalho e de imprensa, uma vez que é um episódio passageiro”, disse o senador amapaense.
Roberto Requião se irritou com uma pergunta feita pelo repórter Victor Boyadjian, da Rádio Bandeirantes. Na frente de diversos jornalistas e assessores, Requião se recusou a responder se abriria mão de sua aposentadoria caso o governo do Paraná adotasse restrições orçamentárias. Além de tomar o gravador, o senador apagou entrevistas que estavam no cartão de memória do gravador.
Depois de ampla repercussão pela imprensa, que acabou por movimentar a segunda-feira (25) esvaziada no Senado, Requião devolveu o cartão de memória, vazio. Preocupado pelos desdobramentos de seu ato, o próprio senador veiculou a íntegra da entrevista (excluindo-se trechos finais da discussão com o repórter) em sua página na internet. No final da gravação, o peemedebista ameaçou o repórter.
“Você já pensou em apanhar, rapaz?”, bradou Requião. “Calma, senador”, respondeu Victor. “Vou ficar com isso aqui. Não vai mais desligar porra nenhuma”, completou Requião, depois de conversar sobre medidas antiinflacionárias, orçamento e, no estopim do destempero, sobre a aposentadoria vitalícia recuperada na Justiça em abril.
A denúncia de violação por parte de Requião não encontrou respaldo no Senado. A Polícia Legislativa do Senado disse que está impedida de formalizar denúncia contra o parlamentar, alegando ser esta uma atribuição da corregedoria da Casa, como define a resolução número 17/93 da Mesa Diretora.
A denúncia de violação por parte de Requião não encontrou respaldo no Senado. A Polícia Legislativa do Senado disse que está impedida de formalizar denúncia contra o parlamentar, alegando ser esta uma atribuição da corregedoria da Casa, como define a resolução número 17/93 da Mesa Diretora.
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