RESIDÊNCIA DE SARNEY: GASTOS COM 5 TONELADAS DE CARNE
No dia 17 de dezembro, o Senado fez uma licitação para selecionar as empresas que fornecerão alimentos e materiais de limpeza para a residência oficial em 2010. As compras valerão para esse ano eleitoral em que, no segundo semestre, o Congresso fica praticamente vazio. A Casa escolheu as empresas que ofereceram os melhores preços. A concorrência foi feita em cima da estimativa do consumo na casa para 2010, segundo e último ano de Sarney como presidente.
Como ele não mora nela, essa compra será feita, segundo o próprio edital, para “realização de reuniões, almoços e jantares para os participantes convidados pela Presidência”. São raras, entretanto, as recepções realizadas na residência oficial do Senado.
Na relação de alimentos estão, entre outras coisas, 360 quilos de pão francês - o que dá uma média de um quilo por dia, além de 120 quilos de “linguiça para churrasco”, 480 de frango, e 120 quilos de bisteca. Há ainda milhares de quilos de acém, alcatra, bacon, carne de sol, contra filé, costelinha suína, filé de pescada, galinha caipira, lombo, entre outros tipo de carne.
Também não deve faltar massa. O Senado prevê o consumo de 300 pacotes de macarrão, sendo 120 de espaguete, 60 de penne e 120 de talharim. O setor administrativo ainda lembrou-se da sobremesa: estima, ao menos, 72 latas de doce de goiabada, 180 potes de sorvete de “sabores diversos” e 240 latas de leite condensado. O café da manhã também está garantido: 60 latas de achocolatado em pó, a mesma quantidade de pacotes de capuccino e caixas de “aveia em flocos finos”, além dos frios: 72 quilos de queijo mussarela, 180 de presunto e 144 de queijo fresco. Quatro empresas venceram a concorrência para fornecer todo esse material de consumo. Só a parte de açougue ficou em R$ 76,6 mil.
A Secretaria de Comunicação do Senado informou que o quantitativo foi elaborado “com base em estimativa informada pela coordenação de serviços da Residência Oficial”. “O contrato é por demanda, o que significa que os gêneros alimentícios serão utilizados na medida em que surgir necessidade, o que não vincula o Senado a gastar a totalidade do contrato”, explicou a Secretaria. (Do Estado de S.Paulo
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