Informa o Globo a respeito da primeira pesquisa Ibope do segundo turno:
“Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira mostra que a candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, aparece à frente de José Serra (PSDB) na disputa do segundo turno. Considerando apenas os votos válidos – excluindo-se brancos e nulos – ela tem 53% das preferências, contra 47% do tucano. A diferença, no entanto, é menor do que aquela verificada entre os dois candidatos no primeiro turno. Na apuração, o Tribunal Superior Eleitoral conferiu 46,9% dos votos para Dilma, 32,6% para Serra e 19,33% para Marina Silva (PV).
Quando considerados os votos totais, Dilma aparece com 49% e Serra com 43%. Nulos e brancos são 5% e indecisos 3%. O resultado do primeiro turno mostrou que Dilma teve 42,85% dos votos totais, contra 29,8% de Serra, 17,7% de Marina e 8,6% de nulos e brancos.”
A pesquisa Ibope aponta uma diferença de 6 pontos percentuais entre Dilma e Serra. Recentemente, o Datafolha havia informado que a distância era de 7 pontos.
Conclui-se que ambas se complementam, dado que os índices de uma estão dentro das margens de erro com relação à outra e vice-versa.
Quando considerados os votos totais, Dilma aparece com 49% e Serra com 43%. Nulos e brancos são 5% e indecisos 3%. O resultado do primeiro turno mostrou que Dilma teve 42,85% dos votos totais, contra 29,8% de Serra, 17,7% de Marina e 8,6% de nulos e brancos.”
A pesquisa Ibope aponta uma diferença de 6 pontos percentuais entre Dilma e Serra. Recentemente, o Datafolha havia informado que a distância era de 7 pontos.
Conclui-se que ambas se complementam, dado que os índices de uma estão dentro das margens de erro com relação à outra e vice-versa.
Sendo assim, resta comprovado que a diferença atual entre Dilma Rousseff e José Serra é bem menor do que a registrada no primeiro turno da eleição presidencial. Consequentemente, constata-se que Serra tem um viés de alta, enquanto Dilma parece praticamente estagnada.
Ocorre que Serra, até agora, tem simplesmente herdado mais votos de Marina Silva do que Dilma, além de ter atraído mais indecisos. Não houve ainda uma grande troca de votos entre Serra e Dilma, ou seja, o tucano ainda não cresceu a partir da conquista de eleitores petistas.
O tamanho da capacidade de Serra de avançar sobre o eleitorado da adversária é que dirá se ele pode vencer a eleição.
A margem de eleitores de Marina que se tornaram indecisos e de indecisos que assim se comportam desde o primeiro turno está se reduzindo. Provavelmente Serra irá crescendo aos poucos sobre este eleitorado e se aproximando de Dilma nos próximos dias.
Contudo, apenas quando tomar votos diretamente de Dilma é que Serra terá forças para ultrapassá-la e vencer a eleição.
A decisão da disputa passa por este ponto. Só assim Serra poderá sonhar em chegar ao empate técnico e depois se colocar a frente de Dilma mesmo quando aplicadas as margens de erro.
Saberemos em breve se Serra tem uma campanha capaz de conseguir esta conquista.
Que o final da eleição será acirrado e emocionante já sabemos.
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