Autoridades dos Estados Unidos veem o chefe do Conselho Militar egípcio, Mohamed Husein Tantawi, como um aliado empenhado em evitar uma nova guerra contra Israel, mas no passado o criticaram reservadamente por ser resistente a mudanças políticas e econômicas.
Tantawi, chefe do Supremo Conselho Militar que assumiu o controle do Egito na sexta-feira, após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, conversou por telefone em cinco ocasiões com o secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, desde o início da crise, em 25 de janeiro. A última conversa ocorreu na quinta-feira à noite.
As relações com o Exército egípcio são tradicionais e importantes para Washington, que fornece cerca de 1,3 bilhão de dólares por ano em ajuda militar ao país.
Fontes do Pentágono se mantêm mudas a respeito das discussões entre Tantawi e Gates, mas o secretário de Defesa tem feito elogios públicos aos militares egípcios por serem uma força estabilizadora em meio à crise. Na terça-feira, Gates disse que os militares do Egito haviam dado 'uma contribuição à democracia'.
Mas, reservadamente, autoridades dos EUA caracterizam Tantawi como alguém 'relutante com mudanças' e desconfortável com a ênfase norte-americana no combate ao terrorismo, segundo um documento de 2008 do Departamento de Estado, divulgado pelo site WikiLeaks.
Tantawi, de 75 anos, serviu em três conflitos contra Israel - na crise de Suez, em 1956, e nas guerras de 1967 e 73.
O comunicado interno do Departamento de Estado dizia que o comandante estava 'comprometido em prevenir que outra (guerra) aconteça um dia'.
Apesar disso, diplomatas alertaram, antes de uma visita dele a Washington em 2008, que as autoridades dos EUA deveriam se preparar para encontrar 'um Tantawi envelhecido e resistente a mudanças'.
'Charmoso e cortês, ele está, não obstante, preso a um paradigma militar pós-Camp David, que tem servido aos estreitos interesses da sua corte nas últimas três décadas', dizia o documento, referindo-se ao acordo de paz entre Egito e Israel, assinado em 1979 na residência de veraneio da presidência norte-americana.
Washington há muito tempo cobrava mudanças no Cairo. Mas o documento afirma que Tantawi 'tem se oposto tanto às reformas econômicas quanto políticas, as quais ele percebe como uma erosão do poder do governo central'.
Tantawi, chefe do Supremo Conselho Militar que assumiu o controle do Egito na sexta-feira, após a renúncia do presidente Hosni Mubarak, conversou por telefone em cinco ocasiões com o secretário norte-americano de Defesa, Robert Gates, desde o início da crise, em 25 de janeiro. A última conversa ocorreu na quinta-feira à noite.
As relações com o Exército egípcio são tradicionais e importantes para Washington, que fornece cerca de 1,3 bilhão de dólares por ano em ajuda militar ao país.
Fontes do Pentágono se mantêm mudas a respeito das discussões entre Tantawi e Gates, mas o secretário de Defesa tem feito elogios públicos aos militares egípcios por serem uma força estabilizadora em meio à crise. Na terça-feira, Gates disse que os militares do Egito haviam dado 'uma contribuição à democracia'.
Mas, reservadamente, autoridades dos EUA caracterizam Tantawi como alguém 'relutante com mudanças' e desconfortável com a ênfase norte-americana no combate ao terrorismo, segundo um documento de 2008 do Departamento de Estado, divulgado pelo site WikiLeaks.
Tantawi, de 75 anos, serviu em três conflitos contra Israel - na crise de Suez, em 1956, e nas guerras de 1967 e 73.
O comunicado interno do Departamento de Estado dizia que o comandante estava 'comprometido em prevenir que outra (guerra) aconteça um dia'.
Apesar disso, diplomatas alertaram, antes de uma visita dele a Washington em 2008, que as autoridades dos EUA deveriam se preparar para encontrar 'um Tantawi envelhecido e resistente a mudanças'.
'Charmoso e cortês, ele está, não obstante, preso a um paradigma militar pós-Camp David, que tem servido aos estreitos interesses da sua corte nas últimas três décadas', dizia o documento, referindo-se ao acordo de paz entre Egito e Israel, assinado em 1979 na residência de veraneio da presidência norte-americana.
Washington há muito tempo cobrava mudanças no Cairo. Mas o documento afirma que Tantawi 'tem se oposto tanto às reformas econômicas quanto políticas, as quais ele percebe como uma erosão do poder do governo central'.
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